tag:blogger.com,1999:blog-145011852024-03-07T06:44:39.868+00:00Grupo Vocal OlisipoUm local para obter informações sobre a actividade do grupo e para contactar com os seus membrosPossantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.comBlogger119125tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-74940788964245974472013-07-06T15:46:00.001+01:002013-07-06T15:46:03.021+01:00Concerto no CCC<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Hoje vamos enfrentar o calor a caminho das Caldas da Rainha para num concerto no Centro Cultural e de Congressos.</span><div><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Neste concerto I</span><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); -webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469); -webkit-composition-frame-color: rgba(77, 128, 180, 0.230469); -webkit-text-size-adjust: auto; ">nterpretaremos obras de Mendelssohn, Schumann, Mozart, Cole Porter e Gershwin.</span><span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); -webkit-text-size-adjust: auto; "> apresentado pelo Grupo Vocal Olisipo formado por </span><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); -webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469); -webkit-composition-frame-color: rgba(77, 128, 180, 0.230469); -webkit-text-size-adjust: auto; ">Elsa Cortez, Armando Possante e Luiza da Gama Santos.</span></div><div><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">As receitas de bilheteira revertem a favor do Banco Alimentar Oeste e os bilhetes podem ser adquiridos online no site do CCC (www.ccc.com.pt). Mesmo para quem não pode estar presente a compra do bilhete será um gesto solidário útil. Toca a contribuir!!!!</span></div><div><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Para os que puderem ir, até logo...<br></span><div class="separator" style="clear: both; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTkLaSgVp3NXPLcwI2EMr3JRvbo3c8-F9pjaTre1rRCV1PqKYVZQCneoLL0MFlucwipKLGCHuTIBWdL9HjUilA2w6hVHlShywDJBocoFxi54ri6XfoKKLX77zkwXWauJbICrpi/s640/blogger-image--1081212157.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><font color="#000000"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTkLaSgVp3NXPLcwI2EMr3JRvbo3c8-F9pjaTre1rRCV1PqKYVZQCneoLL0MFlucwipKLGCHuTIBWdL9HjUilA2w6hVHlShywDJBocoFxi54ri6XfoKKLX77zkwXWauJbICrpi/s640/blogger-image--1081212157.jpg"></font></a></div><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br></span><div class="separator" style="clear: both; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyynWA1vPyajlgcfy6TMYjLhgwqqD4QKBSutcc9l_6YjJ4c4QeAOqO02Voj8zqnvReW4O5x4vEzaNbd8r8dnSSKms_PNrT5pgQRleJRjc-h6AQd5jMxLodpG5_pJS1tIqg3nMZ/s640/blogger-image--1595140479.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><font color="#000000"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyynWA1vPyajlgcfy6TMYjLhgwqqD4QKBSutcc9l_6YjJ4c4QeAOqO02Voj8zqnvReW4O5x4vEzaNbd8r8dnSSKms_PNrT5pgQRleJRjc-h6AQd5jMxLodpG5_pJS1tIqg3nMZ/s640/blogger-image--1595140479.jpg"></font></a></div></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-23153789082983651572013-02-28T02:56:00.001+00:002013-02-28T02:56:39.074+00:00Olisipo em CoimbraNo próximo Sábado, dia 2 de Março, o GVO estará em Coimbra, onde fará o concerto inaugural do 1º Ciclo de Requiem da cidade, cantando o Requiem a seis vozes de Frei Manuel Cardoso. <br />
Sendo esta uma das obras mais extraordinárias da polifonia seiscentista, será um privilégio voltar à Sé Velha para cantar este programa. <br />
No dia 2 fará precisamente 5 anos que cantámos esta missa pela última vez, na comemoração dos 700 anos da Sé de Évora. Desta feita o grupo apresentar-se-á com os Sopranos Elsa Cortez e Joana Seara, os Mezzos Luísa Tavares e Catarina Saraiva, o Tenor Carlos Monteiro e o Barítono Armando Possante. <br />
Esperamos ver na Sé muitos amigos no Sábado! Até lá! <br/><br/><div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSGzsvwGv7ZHugBHKReovxPB2k1YZQvPcPTwosMRmP3zP6WpvpNGEJ_7Wnyr8bujrqiI7x-mQQcD9Os8Fb9Z0Hw95tqVFmZCzTV6IuRdJYS4nN8QZjaUoI-iVnbqbbKcx4YRz2/s640/blogger-image--674837284.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSGzsvwGv7ZHugBHKReovxPB2k1YZQvPcPTwosMRmP3zP6WpvpNGEJ_7Wnyr8bujrqiI7x-mQQcD9Os8Fb9Z0Hw95tqVFmZCzTV6IuRdJYS4nN8QZjaUoI-iVnbqbbKcx4YRz2/s640/blogger-image--674837284.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-20655328103401099732013-01-26T13:56:00.001+00:002013-01-26T13:56:44.286+00:00GVO 2013Deixamo-vos uma foto de quatro dos cantores que se apresentarão amanhã no CCB, Elsa Cortez, Luísa Tavares, Carlos Monteiro e Armando Possante. Estará tambem presente Maria de Fátima Nunes. Esperamos poder ver-vos no Pequeno Auditório do CCB amanhã às 17.00. <br/><br/><div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNFDE5RGuLlhYSNCz3UJymrUuvcPKMvi883DPE3dKe-Dg6AM7E6HUDhYPudJsoWBcoy4mMoiHWPPu2XGGPIY3EOav8BhMHSpJYGxvmCH43hA-pHXvd3MhubfGkFAP6XrWZ3Bsj/s640/blogger-image--2039514551.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNFDE5RGuLlhYSNCz3UJymrUuvcPKMvi883DPE3dKe-Dg6AM7E6HUDhYPudJsoWBcoy4mMoiHWPPu2XGGPIY3EOav8BhMHSpJYGxvmCH43hA-pHXvd3MhubfGkFAP6XrWZ3Bsj/s640/blogger-image--2039514551.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-30777908594673254452013-01-26T13:52:00.001+00:002013-01-26T13:52:09.420+00:00Entrevista Na Outra MargemAinda a propósito do concerto no CCB e dos 25 anos do Olisipo fui na semana passada, em conjunto com a Elsa Cortez, entrevistados pela jornalista Manuela Paraiso para o seu blogue Na Outra Margem (naoutramargem.wordpress.com). Para quem quiser ouvir o podcast com a entrevista, aqui ficam os links! Quem não quiser, pode pelo menos ver a foto tirada no final da entrevista no Instituto Francês. <br />
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http://naoutramargem2013-1.podomatic.com/entry/2013-01-25T11_21_42-08_00. http://naoutramargem2013-1.podomatic.com/entry/2013-01-25T11_26_43-08_00 <br />
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<div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1X_cGvunYG_DxSgNzRXB9DTZjFNehxiW9Y2c58PlJ6Lx0PuWHwp_iaFYHurXMBc6IKRDWdLzhhoB7vxRMcXYLEHIFZFA5fnvfiSMu7CXxzQh4z82M0MWhsyLNosXvp3fz3XBr/s640/blogger-image--840621508.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1X_cGvunYG_DxSgNzRXB9DTZjFNehxiW9Y2c58PlJ6Lx0PuWHwp_iaFYHurXMBc6IKRDWdLzhhoB7vxRMcXYLEHIFZFA5fnvfiSMu7CXxzQh4z82M0MWhsyLNosXvp3fz3XBr/s640/blogger-image--840621508.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-30342701911632623972013-01-26T13:49:00.001+00:002013-01-26T13:49:28.289+00:00Olisipo no CCBO regresso do Grupo Vocal Olisipo aos palcos é já amanhã, no Pequeno Auditório do CCB. No concerto faremos madrigais, vilancicos e romances do séc. XVII de autores ingleses, ibéricos e italianos. O ponto alto e obra final do concerto será o Lamento d'Arianna de Claudio Monteverdi, obra prima do primeiro barroco, que o GVO cantou muitas vezes no passado e ao qual agora regressamos alguns anos passados.<br />
O CCB é uma instituição que sempre nos acolheu bem e na qual nós apresentámos pela primeira vez em 1997 (!), no Festival dos 100 dias, que precedeu a Expo '98 num concerto com a Capella Real e a Mark Morris Dance Group cantando precisamente madrigais de Monteverdi. Nestes 15 anos colaborámos no CCB com a Orchestrutópica, com a Orquestra do Algarve, com os Músicos do Tejo, com o Teatro Praga, com a Antena 2, cantámos Purcell, Romantismo Alemão, Carrapatoso, Monteverdi, Poulenc, Byrd, Francisco Martins, estivemos nos Dias da Música, no Das 7 às 9, em todos os Auditórios e salas mas nunca tínhamos sido cabeças de cartaz num concerto! <br />
Por isso mesmo e por ser um programa magnífico convoco todos os amigos do Olisipo a estarem amanhã no CCB às 17.00 e ajudarem-nos a lançar em grande o ano do nosso 25º aniversário! <br/><br/><div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcuc-FZPuidyyvpqaWqroQevEst4DFD8_q1tuftKDYn2vh71-rbJSitJSeN1j0eb-9sHNjuNUxKvWbfqY3jdltVO1rIaE4hk0CGLn2_cfiNZa157tAz25N53HdsF1fgCXD1ei/s640/blogger-image-184555721.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcuc-FZPuidyyvpqaWqroQevEst4DFD8_q1tuftKDYn2vh71-rbJSitJSeN1j0eb-9sHNjuNUxKvWbfqY3jdltVO1rIaE4hk0CGLn2_cfiNZa157tAz25N53HdsF1fgCXD1ei/s640/blogger-image-184555721.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-45970340043745110632012-10-05T13:24:00.001+01:002012-10-05T13:24:09.140+01:00Os Sons de Almada VelhaAmanhã, Sábado dia 6 o GVO irá cantar no concerto de abertura de mais um festival Sons de Almada Velha. <br />
O Grupo Vocal Olisipo tem a honra e o prazer de ter participado nas três edições do festival, no qual já cantámos Rodrigues Esteves, Bach e Duarte Lobo. <br />
Este ano celebramos os 250 anos do nascimento de Marcos Portugal interpretando a sua "Missa Grande". O concerto será às 19.00 na Igreja de Santiago, no castelo de Almada. <br />
O GVO apresenta-se com seis cantores, os Sopranos Elsa Cortez e Joana Seara, o Mezzo-soprano Maria de Fátima Nunes, o Tenor Carlos Monteiro e os Barítonos Ricardo Martins e Armando Possante. Seremos ainda acompanhados pelo organista António Esteireiro e pela violoncelista Catherine Strynckx. <br />
Para os amigos do GVO e para os apreciadores do património português é uma ocasião a não perder. Até lá<div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3MWiLNz14Q9Qemw49vEqrTFTvrxTYxCuuGZ-kwi7fX_r_ltcpn4ZsrUb5mfqQYoQq4ZAI56-1ujtzooW8VO8DdOhO-VBRslunqmC9bT6ap65ApBZakmTTxHrbbGQEvsr1ykm/s640/blogger-image-1319574189.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3MWiLNz14Q9Qemw49vEqrTFTvrxTYxCuuGZ-kwi7fX_r_ltcpn4ZsrUb5mfqQYoQq4ZAI56-1ujtzooW8VO8DdOhO-VBRslunqmC9bT6ap65ApBZakmTTxHrbbGQEvsr1ykm/s640/blogger-image-1319574189.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-44963892499489274042012-07-24T01:21:00.000+01:002012-07-24T01:21:07.179+01:00GVO - Liebeslieder Walzer em Évora<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/yAJEggRKrUw" width="560"></iframe><br />
<br />
Para aqueles que não puderam estar presentes no concerto de sábado passado no Convento dos Remédios, em Évora, aqui deixamos um vídeo com a primeira parte do mesmo, as "Liebeslieder Walzer", de Johannes Brahms. Em breve colocaremos a segunda parte com a "Neue Liebeslieder".<br />
Esperamos que gostem.Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-16615514772371161982012-07-22T22:46:00.001+01:002012-07-22T22:47:49.870+01:00Liebeslieder WalzerO Grupo Vocal Olisipo e as pianistas Luiza da Gama Santos e Ilda Ortin interpretaram ontem em Évora as Valsas de Amor de Brahms no belo cenário dos claustros do Convento dos Remédios. Deixamo-vos aqui uma imagem captada durante o ensaio de colocação. <br />
A noite quente proporcionou-nos um tempo muito bem passado que partilhámos com o numeroso público que encheu os claustros. Foi uma óptima forma de terminar a temporada de concertos! <br />
A partir de Setembro teremos mais actividades para partilhar neste espaço. Muito obrigado a todos pelo vosso apoio.<div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUlry38dQRjv4TUNGmw83dB7wtiClk8LdFcAPPshPY_JK9kwIqGUyRYgqTxWMrL1DR2YC4-lqiUG-IbdyV6GpEPxX7Yd4oZdU2aFAdSntpSTlXd0egVW2PfZElQ0DdVBqWnwgu/s640/blogger-image--1900970486.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUlry38dQRjv4TUNGmw83dB7wtiClk8LdFcAPPshPY_JK9kwIqGUyRYgqTxWMrL1DR2YC4-lqiUG-IbdyV6GpEPxX7Yd4oZdU2aFAdSntpSTlXd0egVW2PfZElQ0DdVBqWnwgu/s640/blogger-image--1900970486.jpg" /></a></div><div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHatu7eJl0RqJxMYWULRBnjULMUomkfcrY5BW4BV5RgvxEd0qDqmfyqDmaFu0-aLTTC9Lw5uQVxGZPXs4jSMw41V7PwFyEjDVQ7VAqtHLTFmV3KryaQBcG4oXZy6e-0JbMWFZ/s640/blogger-image--1327340618.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHatu7eJl0RqJxMYWULRBnjULMUomkfcrY5BW4BV5RgvxEd0qDqmfyqDmaFu0-aLTTC9Lw5uQVxGZPXs4jSMw41V7PwFyEjDVQ7VAqtHLTFmV3KryaQBcG4oXZy6e-0JbMWFZ/s640/blogger-image--1327340618.jpg" /></a></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-33020462067145539512012-07-02T18:01:00.000+01:002012-07-02T18:01:09.902+01:00Próximo concerto - Convento dos Remédios, Évora<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuw68aZjQgnYUmi7I6x2OvUje-ysUrkbexgvMF5nDuB5YpzmXrCPpY1FGH9qh3fKipafC0kUWtsDMz2UOyY7DAH67M-kWdF_7JvmLwYcIHmuTED_yHAPwLOcOGp8GKBDGsWlNS/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuw68aZjQgnYUmi7I6x2OvUje-ysUrkbexgvMF5nDuB5YpzmXrCPpY1FGH9qh3fKipafC0kUWtsDMz2UOyY7DAH67M-kWdF_7JvmLwYcIHmuTED_yHAPwLOcOGp8GKBDGsWlNS/s400/download.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">É já no próximo dia 21 de Julho, às 21:30 que estaremos, uma vez mais, no Convento dos Remédios em Évora a convite do Eborae Mvsica.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Apresentaremos as "Valsas de Brahms" e seremos acompanhados pelas Pianistas Luiza da Gama Santos e Ilda Ortin.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Contamos com a vossa presença!</span></span></div>
<br />Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-79235238236724125702012-05-09T15:30:00.002+01:002012-05-09T15:30:28.899+01:00Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital III<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/hcOPbG8pXoE" width="560"></iframe><br />
<br />
Francisco de Lacerda,<br />
Canção triste.<br />
Os meus olhos não são olhos.<br />
Tenho tantas saudades.<br />
<br />
<br />Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-48712072814485588772012-05-09T15:28:00.001+01:002012-05-09T15:28:05.416+01:00Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital II<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/dO-YXVWQ370" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Dichterliebe, Robert Schumann</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Armando Possante e Luiza da Gama Santos, ao vivo no Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, no passado dia 28 de Abril.</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-74451139661913264332012-05-09T15:24:00.001+01:002012-05-09T15:24:42.036+01:00Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/elzJhn5vt6E" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Do recital do "nosso" Armando Possante, acompanhado ao piano pela Luiza da Gama Santos, aqui vos deixamos estas quatro belas canções de Duparc.</div>
<div style="text-align: justify;">
L'invitation au voyage</div>
<div style="text-align: justify;">
Chanson triste</div>
<div style="text-align: justify;">
Phydilé</div>
<div style="text-align: justify;">
La vie antérieure</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-86784172848457408682012-04-20T18:14:00.000+01:002012-04-20T18:14:18.099+01:00Semana do Madrigal Inglês e Italiano V<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/jcrYOOCOPmQ" width="560"></iframe><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, e para finalizar a semana do madrigal, deixamo-vos com "I love, alas, i love" de Thomas Morley.</div>
<div style="text-align: justify;">
Bom fim de semana a tod@s!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-82499826427301626162012-04-19T19:04:00.000+01:002012-04-19T19:04:04.081+01:00Semana do Madrigal Inglês e Italiano IV<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/cOK5ZsB3NXw" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje é dia de madrigal Italiano e como tal, deixamo-vos com este "Moro lasso", de Gesualdo. Esta gravação foi feita ao vivo em concerto no CCB.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até amanhã!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-2793996318985262412012-04-18T16:00:00.002+01:002012-04-18T16:00:55.421+01:00Semana do Madrigal Inglês e Italiano III<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ROrJ6fox9Kg" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje deixamo-vos com "Weep o mine eyes" de John Bennet.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até amanhã!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-45147997007889794292012-04-17T16:27:00.002+01:002012-04-17T16:27:45.531+01:00Semana do Madrigal Inglês e Italiano II<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/9naO4obo8Qs" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje presenteamo-vos com "Lasciatemi morire", de Monteverdi.</div>
<div style="text-align: justify;">
Amanhã há mais :-)</div>
<div style="text-align: justify;">
Até amanhã!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-33662574956496145312012-04-16T18:35:00.000+01:002012-04-16T18:35:18.985+01:00Semana do Madrigal Inglês e Italiano<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/QC9BXtpE8Mc" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Esta semana será dedicada ao madrigal Inglês e Italiano. Diariamente será colocado um vídeo nosso com um madrigal Inglês ou Italiano.</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje deixamo-vos com "Sing we and chant it", de Thomas Morley.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aproveitamos também para fazer um apelo aos noss@s amig@s. Partilhem a nossa página de facebook <a href="http://www.facebook.com/pages/Grupo-Vocal-Olisipo/123677054357656">http://www.facebook.com/pages/Grupo-Vocal-Olisipo/123677054357656</a> e convidem @s voss@s amig@s a gostar e a partilhar também. Desta forma ajudam-nos a chegar a mais pessoas divulgando o nosso trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obrigado a tod@s e até amanhã!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-18585851859812382102012-04-14T16:02:00.000+01:002012-04-14T16:02:12.871+01:00Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte V<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/wxBDFf1XEGg" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom fim de semana a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Para terminar esta ronda pelo Tríptico Mariano, de Eurico Carrapatoso, deixamo-vos este excerto do último quadro, "Stabat Mater".</div>
<div style="text-align: justify;">
Para a semana teremos mais novidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
Bom fim de semana!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-9730755386179493802012-04-12T23:12:00.000+01:002012-04-12T23:12:27.672+01:00Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte IV<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Q8nqYgvd494" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa noite a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, e ainda no seguimento da homenagem ao compositor Eurico Carrapatoso, deixamo-vos com este excerto do Magnificat em Talha Dourada, "Ó Bento airoso".</div>
<div style="text-align: justify;">
Até amanhã!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-74855164316896872782012-04-11T19:34:00.001+01:002012-04-11T19:34:36.391+01:00Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte III<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/z_Wc8-uMHe4" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como prometido, hoje falamos do "Magnificat em Talha Dourada", o segundo quadro do Tríptico Mariano, de Eurico Carrapatoso. Para descrever o que inspirou a composição desta obra, nada melhor do que as palavras do próprio compositor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: left;">"O segundo quadro deste tríptico, </span><em style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: left;">Magnificat em talha dourada</em><span style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: left;">, escrito anteriormente (em 1998), trata de Exultação da Virgem, inspirado na </span><em style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: left;">Madonna do pescoço comprido</em><span style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: left;">, obra-prima quinhentista de Parmigianino, um colo de inquietante desproporção que só Lhe eleva a santidade."</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 22px; text-align: left;">Eurico Carrapatoso</span></div>
<span style="background-color: #f7f5dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 22px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
© SNPC | 02.05.11</div>
</span>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-64138148930770070122012-04-10T13:05:00.000+01:002012-04-10T13:05:12.036+01:00Eurico Carrapatoso - 50 anos - parte II<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/SpSC61OvQn4" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s!</div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como prometido, continuamos a homenagear o compositor Eurico Carrapatoso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje deixamo-vos com este excerto do "Horto Sereníssimo", obra que dá início ao "Tríptico Mariano".</div>
<div style="text-align: justify;">
Esta obra teve estreia em 2001, no III Festival de Música das Caldas da Rainha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Amanhã falaremos do Magnificat em Talha Dourada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até amanhã!</div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-76329424107944515632012-04-09T18:39:00.001+01:002012-04-09T18:39:47.639+01:00Eurico Carrapatoso - 50 anos<title>Eurico Carrapatoso e o insondável | Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura</title>
<style type="text/css">
<!--
@import url("novo_layout_paginas_comuns_3.css");
body {
font: 100% Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;
background: #666666;
margin: 0; /* it's good practice to zero the margin and padding of the body element to account for differing browser defaults */
padding: 0;
text-align: center; /* this centers the container in IE 5* browsers. The text is then set to the left aligned default in the #container selector */
color: #000000;
background-color: #f7f5dc;
}
.thrColAbsHdr #container {
position: relative; /* adding position: relative allows you to position the two sidebars relative to this container */
width: 990px; /* using 20px less than a full 800px width allows for browser chrome and avoids a horizontal scroll bar */
background: #FFFFFF;
margin: 0 auto;
text-align: left; /* this overrides the text-align: center on the body element. */
background-color: #dfe3cc;
border: 0px none #000000;
}
/* Tips for absolutely positioned sidebars with header and footer:
1. Absolutely positioned (AP) elements must be given a top and side value, either right or left. (As a default, if no top value is given, the AP element will begin directly after the last element in the source order of the page. This means, if the sidebars are first element in the #container in the document's source order, they will appear at the top of the #container even without being given a top value. However, if they are moved later in the source order for any reason, they'll need a top value to appear where you desire.
2. Absolutely positioned (AP) elements are taken out of the flow of the document. This means the elements around them don't know they exist and don't account for them when taking up their proper space on the page. Thus, an AP div should only be used as a side column if you are sure the middle #mainContent div will always contain the most content. If either sidebar were to contain more content, that sidebar would run over the bottom of the parent div, and in this case the footer as well, and the sidebar would not appear to be contained.
3. If the above mentioned requirements are met, absolutely positioned sidebars can be an easy way to control the source order of the document.
4. If the source order is changed, the top value should be equal to the height of the header since this will cause the columns to visually meet the header.
*/
.thrColAbsHdr #header {
height: 85px; /* if you're changing the source order of the columns, you'll may want to use a height on the header so that you can give the columns a predictable top value */
background: #f7f5dc; /* this padding matches the left alignment of the elements in the divs that appear beneath it. If an image is used in the #header instead of text, you may want to remove the padding. */
padding-top: 0;
padding-right: 0px;
padding-bottom: 0;
padding-left: 0px;
}
.thrColAbsHdr #header h1 {
margin: 0; /* using padding instead of margin will allow you to keep the element away from the edges of the div */
background-color: #f7f5dc;
padding-right: 0;
padding-left: 0;
}
.thrColAbsHdr #sidebar1 {
position: absolute;
top: 85px;
left: 0;
width: 198px; /* the actual width of this div, in standards-compliant browsers, or standards mode in Internet Explorer will include the padding and border in addition to the width */
background: #f7f5dc; /* padding keeps the content of the div away from the edges */
padding-top: 15px;
padding-right: 0px;
padding-bottom: 0px;
padding-left: 0px;
}
.thrColAbsHdr #sidebar2 {
position: absolute;
top: 85px;
right: 0;
width: 196px; /* the actual width of this div, in standards-compliant browsers, or standards mode in Internet Explorer will include the padding and border in addition to the width */
background: #f7f5dc; /* padding keeps the content of the div away from the edges */
padding-top: 15px;
padding-right: 0px;
padding-bottom: 0px;
}
.thrColAbsHdr #mainContent {
margin-top: -5px;
margin-right: 198px;
margin-bottom: 0;
margin-left: 198px;
padding-top: 0;
padding-right: 0px;
padding-bottom: 0;
padding-left: 0px;
background-color: #f7f5dc;
width: 596px;
}
.thrColAbsHdr #footer {
background-color: #f7f5dc;
padding-top: 0;
padding-bottom: 0;
margin-top: -17px;
}
.thrColAbsHdr #footer p {
margin: 0; /* padding on this element will create space, just as the the margin would have, without the margin collapse issue */
padding-top: 0px;
padding-right: 0;
padding-bottom: 0px;
padding-left: 0;
}
.fltrt { /* this class can be used to float an element right in your page. The floated element must precede the element it should be next to on the page. */
float: right;
margin-left: 8px;
}
.fltlft { /* this class can be used to float an element left in your page */
float: left;
margin-right: 8px;
}
#texto {
font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size: 11pt;
line-height: 17pt;
width: 386px;
padding-top: 4px;
padding-left: 6px;
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padding-right: 2px;
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#fotos_citacoes {
font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size: 8pt;
width: 190px;
margin-left: 398px;
margin-top: -20px;
position: absolute;
top: 120px;
text-align: right;
line-height: 11pt;
}
body,td,th {
font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;
}
a:link {
color: #006;
text-decoration: none;
}
a:visited {
text-decoration: none;
color: #006;
}
a:hover {
text-decoration: underline;
color: #006;
}
a:active {
text-decoration: none;
color: #000;
}
-->
</style>
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</script>
<script type="text/javascript">
<!--
function MM_swapImgRestore() { //v3.0
var i,x,a=document.MM_sr; for(i=0;a&&i<a.length&&(x=a[i])&&x.oSrc;i++) x.src=x.oSrc;
}
function MM_preloadImages() { //v3.0
var d=document; if(d.images){ if(!d.MM_p) d.MM_p=new Array();
var i,j=d.MM_p.length,a=MM_preloadImages.arguments; for(i=0; i<a.length; i++)
if (a[i].indexOf("#")!=0){ d.MM_p[j]=new Image; d.MM_p[j++].src=a[i];}}
}
function MM_findObj(n, d) { //v4.01
var p,i,x; if(!d) d=document; if((p=n.indexOf("?"))>0&&parent.frames.length) {
d=parent.frames[n.substring(p+1)].document; n=n.substring(0,p);}
if(!(x=d[n])&&d.all) x=d.all[n]; for (i=0;!x&&i<d.forms.length;i++) x=d.forms[i][n];
for(i=0;!x&&d.layers&&i<d.layers.length;i++) x=MM_findObj(n,d.layers[i].document);
if(!x && d.getElementById) x=d.getElementById(n); return x;
}
function MM_swapImage() { //v3.0
var i,j=0,x,a=MM_swapImage.arguments; document.MM_sr=new Array; for(i=0;i<(a.length-2);i+=3)
if ((x=MM_findObj(a[i]))!=null){document.MM_sr[j++]=x; if(!x.oSrc) x.oSrc=x.src; x.src=a[i+2];}
}
function MM_callJS(jsStr) { //v2.0
return eval(jsStr)
}
function MM_jumpMenu(targ,selObj,restore){ //v3.0
eval(targ+".location='"+selObj.options[selObj.selectedIndex].value+"'");
if (restore) selObj.selectedIndex=0;
}
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<br />
<div id="container">
<div id="header">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNN3H8Yw1_n1LumyJmi646vg6JcRiEsWaxjoDaCmMUtX56404AwOeU1tzbq6jbzYJSFlbr4m7kKkY2pHQ_QLJSslA93egN-ouDkxSADpfhk7Nq6DXtUfhM2lH-MbPd1T612UZG/s1600/Carrapatoso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNN3H8Yw1_n1LumyJmi646vg6JcRiEsWaxjoDaCmMUtX56404AwOeU1tzbq6jbzYJSFlbr4m7kKkY2pHQ_QLJSslA93egN-ouDkxSADpfhk7Nq6DXtUfhM2lH-MbPd1T612UZG/s400/Carrapatoso.jpg" width="384" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: transparent;">Tal como prometido, fazemos esta semana uma merecida homenagem ao nosso amigo Eurico Carrapatoso que, no passado dia 15 de Fevereiro, celebrou 50 anos de vida. Para iniciar esta homenagem convidamo-vos a ler a entrevista que concedeu ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura em Abril de 2011, aquando da atribuição do Prémio "Árvore da Vida", atribuído por esta mesma instituição.</span></div>
</div>
<div id="mainContent">
<div id="texto">
<div class="titulo_paginas_comuns" style="text-align: justify;">
"Eurico Carrapatoso e o insondável</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em>Como reagiu quando lhe foi anunciado que a Igreja Católica em Portugal, através do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, o distinguiu com o prémio "Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes"?</em><br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Senti-me emocionado. O P. José Tolentino de Mendonça, poeta e pensador que tanto admiro, usou o telefone do meu querido amigo e mestre compositor João Madureira para me comunicar a distinção. Quando atendi a chamada, reconhecendo o número do João no visor do meu telemóvel, e depois de o saudar no ímpeto da nossa amizade <em>secular</em>, longe estava eu de que o motivo daquela chamada era, afinal, outro. Disse-me o João: <em>tenho aqui ao pé de mim uma pessoa que te quer transmitir uma boa nova.</em> Foi então que passou o telefone ao P. José. Nunca tínhamos falado pessoalmente. E a primeira conversa que teve comigo foi para me dizer que o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, em conjunto com outras distintas personalidades, me tinham considerado digno de receber o prémio "Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes". Apanhou-me desprevenido. Primeiro, corei de espanto. Depois, a emoção sincera.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em>Que importância atribui a esta distinção?</em><br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
É uma distinção que prezo especialmente, pois consagra, de qualquer forma, a dimensão do <em>insondável</em> que eu sempre desejei, certamente, e seguramente, tentei, inocular naquilo que penso, que invento, que faço e que escrevo. O simples facto de sentir que aqueles que atravessam o século comigo têm recebido e descodificado esta mensagem, tantas vezes plasmada na minha obra de forma subliminar, é, só por si, uma manifestação de ressonância e de cumplicidade. É um doce ciclo de experiência humana que se consuma. Mas também tem o peso das coisas terríveis, no que esta palavra conserva etimologicamente: é grande e pesada a minha missão, responsabilizada agora e mais do que nunca pela volumetria dos mestres que receberam o prémio em anteriores edições: Adriano Moreira, Manoel de Oliveira, Maria Helena da Rocha Pereira, P. Luís Archer, Fernando Echevarria. Todos eles emitem o som cavo e inaudível que só as personalidades que navegam as águas profundas da subtileza parecem emitir. Sim: esse som cavo e <em>appena sentito</em>, que sempre adivinhei como um som semelhante ao do plasma eléctrico da espada do Darth Vader.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Bem sei que tenho barba branca e o cabelo, pouco que é, vai para mais que nevado. Mas tenho <em>apenas </em>49 anos. Penso em Manoel de Oliveira. E coro de novo, perguntando-me que faço nesta galeria, e se não terá havido, por parte de quem me achou digno de receber o prémio, alguma precipitação.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Uma palavra para o P. Manuel Antunes, insigne pensador e pedagogo com tamanho legado, meu patrono espontâneo, a par de P. Luís Archer, ambos grandes jesuítas. Faço com eles uma viagem elíptica na minha vida, regressando ao Minho, ao Instituto Nun’Alvres, <em>Caldinhas</em> para os amigos, onde aprendi muito e bem. Respiro bem por aqui, por entre estes altos pinheiros do norte. Estou em óptima companhia, que é a Companhia de Jesus.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em>Que obras da sua autoria mais reflectem e manifestam o património cristão a nível cultural, artístico, bíblico e devocional?</em><br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Para não ser exaustivo, referiria três obras importantes na minha carreira. Aquele que considero ser o meu opus 1: <em>Ciclo de Natal</em>, de 1991. Este é um tema, aliás, que recorre na minha escrita, seja através de composições originais, como no caso referido, onde faço o tratamento dos célebres textos natalícios em latim, à guisa de motete, na depurada forma <em>a-cappella</em>: <em>O magnum mysterium</em>,<em> Puer natus est</em>, <em>Verbum carum factus est</em> e <em>Quem vidistis pastores?</em>. Já vinha compondo desde 1987. Já escrevera, até, música mais façanhuda. Mas aqui, olhando para o presépio, ter-me-ei encontrado como compositor, no registo enxuto da sinceridade. O mestre, a inspiração, é o Mozart do <em>Ave verum</em>, onde o enigma que separa a simplicidade do meio da transcendência do fim é tamanha, que a coisa mais parece ser do foro de um saber alquímico. Mozart opera ali magia. Comove-nos, sejamos crentes ou ateus. Lembro-me com emoção, a este propósito, do êxtase de Fernando Lopes-Graça a escutar o meu Coral de Letras da Universidade do Porto num concerto realizado na igreja do Foco, na Cidade Invicta. Fazíamos, nesse concerto, reportório essencialmente seu. Mas quando começámos a cantar aquele licor mozartiano, Lopes-Graça elevou a cabeça para o alto e, enquanto as suas sobrancelhas oblíquas pareciam desenhar uma ogiva, os óculos embaciavam-se-lhe de emoção. </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Em 1994 compus a minha primeira obra maior, com meios sinfónicos: <em>In paradisum</em>, para coro, quarteto vocal masculino e cordas, dedicada à doce memória de minha tia, Irmã Maria de Lourdes, que falecera em total ataraxia na Consoada de 1993. Data providencial, com algo de cíclico: morreu para renascer. A obra, para minha grande alegria, foi na altura, e tem vindo a ser desde então, interpretada em conjunto e na sequência do impalpável <em>Requiem </em>de Fauré. Um pouco na linha desta obra, e citando o mestre francês, esta peça <em>est d'un caractère doux comme moi-même</em>. Fauré, outra das minhas grandes referências, tem uma visão mais introspectiva do que teatral. A minha leitura é também assim: íntima e serena. </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Como já referi noutra ocasião, quando era criança, na fase de aprender as cores, minha mãe confrontou-me com a cor-de-rosa, cuja designação desconhecia. Depois de hesitar um pouco, disparei: isso é vermelho devagar. Seguindo este mote, este <em>In paradisum</em> é azul devagar. Tal como <em>In paradisum</em>, o <em>Requiem à memória de Passos Manuel</em>, composto dez anos depois, em 2004, que é uma extensão natural daquela obra, tendo com ela grandes afinidades, tem um tempo harmónico tendencialmente lento, que paira e produz uma sensação de textura lisa e fluente. Com excepção do <em>Sanctus</em>, que tem a energia dinâmica de um foguetão, com as tompas de capelo alçado, em registo <em>éclatant</em>, prevalece a sonoridade vaporosa da orquestração, criando um ambiente asséptico, andrógino e levemente enigmático. No último andamento, o <em>In paradisum</em> propriamente dito, a música faz lembrar a inquietante imagem de São João Baptista no quadro <em>A Virgem dos Rochedos</em>, de Leonardo, assim indefinida, cheia de mistério, encoberta como está no <em>sfumato</em> dos harmónicos das cordas e no <em>chiaroscuro</em> das trompas mais a harpa. Esta atmosfera vaporosa como que paira na estratosfera. Cheira a ozono. </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Poder-se-ia dizer que a música parte de ideias simples, de processos técnicos claros. A gramática é transparente. A concepção não pretende ser alta como o Everest. Nem sequer como a Serra da Estrela. Chega-lhe bem ter a altitude da minha amada Serra de Bornes: mais pequena, mas minha. Mais do que no tempo-curto das paixões humanas, tentei lançar estas minhas obras no tempo-longo, naquele tempo que emana do abismo dantesco sobre o Douro no Penedo Durão, perto de Freixo de Espada à Cinta, ou que ressalta dos magalitos do Cromeleque dos Almendres, ali ao pé de Évora, que estão no mesmo sítio há quatro milénios e lá permanecerão outros tantos, após todos nós – eu, que escrevo, e vós, que ledes - sermos varridos da face da terra, na voragem da morte. </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em>Qual a composição da sua autoria que lhe é mais querida? Porquê?</em><br />
</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Antes de individualizar uma obra, gostaria de referir que tenho três campos de acção composicional principais: a música para ou com crianças (a ópera <em>A Floresta</em>, sobre a história de Sophia de Mello Breyner Andresen, a cantata cénica <em>O lobo Diogo e o mosquito Valentim</em>, sobre a fábula de António Pires Cabral, <em>O meu poemário infantil</em> sobre texto de Violeta Figueiredo, e <em>A arca do tesouro</em>, sobre texto de Alice Vieira, minha última obra). Outro campo de acção importante é a harmonização da melodia popular portuguesa. Por questões matriciais de identidade, prezo especialmente este conjunto de peças que se constitui como uma espécie de projecto de vida. São já várias séries de harmonizações para coro <em>a-cappella</em>, que designo com o título genérico <em>O que me diz o vento de</em>… (até agora de Miranda, de Serpa, de Arganil, de Óbidos, da <em>Calma que vai caindo</em>, dos Trópicos e de Timor). É um projecto a que regresso sempre que estou desassossegado. Faz-me bem, aguçando-me o estilo, calibrando-me o lápis, oxigenando-me a alma. Vivemos numa época de agressiva globalização cultural segundo o execrável modelo <em>pop </em>anglo-saxónico. Portugal tem uma imensa e antiquíssima tradição poética, desde tempos trovadorescos, numa altura em que outras línguas se libertavam paulatinamente da guturalidade. Hoje a nossa identidade está em risco. Vivemos uma época de massificação. Ainda recentemente assistimos a um facto que comprova à saciedade esta subserviência cultural massificada e grotesca, com a RTP, o canal público televisivo, pago pelo dinheiro de todos nós, a dar um tempo de antena obsceno a uma cerimónia matrimonial anglicana que não nos diz minimamente respeito. A BBC e a casa real agradecem o pagamento dos direitos chorudos da transmissão televisiva, com certeza. E ainda levamos com esta <em>merde*</em> na abertura de todos os telejornais (*passando a gosseria, apenas estou citando Napoleão Bonaparte, que dizia que os ingleses, comerciantes indómitos, eram um povo com um jeito nato para o negócio, até da <em>merde</em> fazendo fortunas). Não há critério, tão pouco juízo crítico. Triunfou a pré-filosofia. A harmonização é um antídoto identitário. Nestas harmonizações de música popular de várias origens e de vários mundos, da Estrela ao Ramelau, do Douro ao Zambeze, cada som é essencial e também testemunha dessa portugalidade filtrada pela minha própria linfa transmontana. Eis, na minha existência, dos poucos valores matriciais que não discuto.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Por fim (os últimos são os primeiros), sublinho o campo sacro, seja através do tratamento de textos canónicos (muitas vezes a par com textos profanos, tais como textos populares, oriundos da antiquíssima tradição devocional portuguesa, por exemplo), seja através de uma inspiração: um quadro, uma escultura. <em>Stigmata, </em>para violeta e arcos, é uma obra concebida literalmente <em>après une lecture de El Greco</em>: inspirada no seu maravilhoso quadro <em>O êxtase de S. Francisco </em>(1580).</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Respondendo directamente à sua pergunta, de entre todas as minhas obras, escolho como obra dilecta o <em>Tríptico Mariano</em>, a minha grande obra sacra, escrito em momentos diversos da minha vida. O primeiro quadro, <em>Horto sereníssimo</em>, composto em 2000, trata a Anunciação, inspirado nas serenas representações quatrocentistas de Fra’Angelico. </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<span class="Autor">Êxtase de S. Francisco (El Greco)</span></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
O segundo quadro deste tríptico, <em>Magnificat em talha dourada</em>, escrito anteriormente (em 1998), trata de Exultação da Virgem, inspirado na <em>Madonna do pescoço comprido</em>, obra-prima quinhentista de Parmigianino, um colo de inquietante desproporção que só Lhe eleva a santidade.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
O terceiro quadro, <em>Stabat Mater</em>, composto em 2008, tratando da Dor da Mãe, é fortemente inspirado em duas obras: <em>La Pietà Rondanini</em>, a escultura pungente de Michelangelo Buonarroti (ca. 1564), e o dramático escorço de Andrea Mantegna, <em>Cristo morto</em> (ca. 1500).</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Relativamente ao primeiro dos três quadros, o <em>Horto sereníssimo, </em>foi estreado na igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha. Conheci o espaço num dia quentíssimo de Junho de 2000. Tive por aquela igreja uma espécie de paixão à primeira vista. Sendo sóbria, pequena e de uma ornamentação contida, ela tinha contudo aquela inefável harmonia de proporções que dão às formas um carácter universal no espaço e eterno no tempo. Visitei-a ao meio dia, no pino do calor. Havia no ar o odor iniciático das águas sulfurosas. Logo que entrei na igreja, a temperatura desceu subitamente, tornando-se balsâmica naquela frescura. Havia um ambiente de silêncio absoluto, aquele ambiente seráfico das <em>Anunciações</em> de Fra’Angelico, suscitando-me instintivamente o título da peça: <em>Horto sereníssimo</em>. A música seria de uma calma imperturbável como calmo era aquele sítio. Veio depois a grande provação da escrita da obra. Mais do que nunca, precisei eu que um anjo me fizesse uma visita e que me guiasse numa serena harmonia.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Quanto ao <em>Magnificat em talha </em>dourada, a obra foi concebida e escrita na minha aldeia em Trás-os-Montes, durante o mês de Julho de 1998, na companhia da canícula e da maré vaza do tempo. Foi estreada no espaço inefável da Igreja de São Roque, em Lisboa, no dia 24 de Outubro de 1998, por ocasião da celebração dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia. O <em>Magnificat</em> é uma obra tonal em Sol Maior, que é a tonalidade que sinto nas talhas douradas e nos espaços reverberantes de Deus. É uma homenagem ao Barroco, o estilo onde triunfa o movimento, as espirais inebriantes, o puro concerto dos sentidos. Como é natural, o espírito de Bach ecoa, pairando sobre a obra tal como, no princípio, <em>o espírito pairava sobre as águas</em>. Foi acrescentado ao texto canónico em latim, um conjunto de trechos em português que lhe é estranho, uma prática de <em>tropização </em>e de <em>contrafacta </em>que foram muito comuns em tempos medievais. Esses trechos ou <em>tropos</em> profanos, acrescentados ao texto sacro, têm uma temática afim, provindos do culto mariano popular sob a forma de cantos de romaria e de cantos populares natalícios. Devido a este cruzamento de referências e a esta miscigenação de gestos, a obra está cheia de folia estilística, qual tapeçaria de Arraiolos de múltiplas cores e padrões. Para dar um pouco de unidade a tudo isto, o <em>Magnificat em talha dourada</em> sustenta a sua arquitectura em três grandes pilares firmados no princípio, no meio e no fim da obra, onde se pode escutar a citação da inefável melodia popular alentejana de Natal, <em>Ó meu Menino</em>, que confere à música não apenas um grande arco discursivo, assim como uma calma de <em>todo o Alentejo deste mundo</em>. Este aspecto trinitário, altamente simbólico e onde se cruzam o sacro e o profano, colheu-me desde o princípio.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Sobre o <em>Stabat Mater</em>, devo referir que, a propósito do tratamento que fiz do texto, e tomando como exemplos comparativos o tratamento que Luigi Nono faz do texto na sua obra <em>Il canto sospeso</em> (1956), com tendência a fragmentá-lo num gesto pontilhista, ou, para não ir tão longe, o tratamento que Emmanuel Nunes faz do poema <em>Vislumbre</em> (1986), de Mário de Sá Carneiro, decompondo-o serialmente nas suas várias dimensões, da gramatical à fonética, devo dizer que, tendo destas abordagens suficiente curiosidade e até bastante interesse, na qualidade de professor de análise, não me interessam minimamente, contudo, na qualidade de compositor. As várias obras de minha autoria que tratam textos, principalmente as que contêm textos sagrados, ancoram-se em dois grandes esteios: primado do texto e primado da melodia. Por isso, o meu tratamento do texto <em>Stabat Mater</em> é fundamentalmente silábico e homofónico, para que não se perca uma única gota que seja da sua essência, e para que a sua mensagem não sofra qualquer distúrbio no seu percurso entre o intérprete e o ouvinte.</div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Referiria, para terminar, um momento no <em>Stabat Mater</em> com um significado especial: o tratamento do soneto de Camões, <em>Deus benino</em>. Mais uma vez um <em>tropo</em>, qual corpo extrínseco à sequência <em>Stabat Mater</em>. É um poema natalício de uma beleza solar, que faz faísca no eixo nevrálgico da obra. Ei-lo: </div>
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
<br />
</div>
<div class="Texto">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Dece do Ceo imenso Deus benino</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">Para encarnar na Virgem soberana.</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Por que dece Divino em cousa humana?</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Para subir o humano a ser divino.</em></div>
</em><br />
<div class="Texto">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Poos como vem tão pobre e tão minino,</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">Rendendo-se ao poder de mão tirana?</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Porque vem receber morte inumana,</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">Para pagar de Adão o desatino.</em></div>
</em><br />
<div class="Texto">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Pois como? Adão e Eva o fruto comem,</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">Que por seu próprio Deus lhe foi vedado?</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Si, porque o próprio ser de Deoses tomem.</em></div>
</em><br />
<div class="Texto">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– E por essa razão foi humanado?</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">– Si, porque foi com causa decretado:</em></div>
</em>
<em><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent;">Se o homem quis ser Deus, que Deus seja homem.</em></div>
</em><br />
<div class="Texto" style="text-align: justify;">
Descida do divino em coisa humana e a ascensão do humano a divino! Esta coisa imaterial que é a ascensão, depois da dor, é a transcendência das transcendências. Se acreditamos, ressoamos na primeira pessoa. Se não acreditamos, ressoamos na terceira pessoa. Mas ressoamos."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Autor">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">Entrevista concedida por escrito em 30.4.2011.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">Eurico Carrapatoso escreve de acordo com a antiga ortografia.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">Eurico Carrapatoso</span></div>
<span class="Autor"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">© SNPC |
02.05.11 </span></div>
</span>
</div>
<div id="fotos_citacoes">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.snpcultura.org/eurico_carrapatoso_e_o_insondavel.html" style="background-color: transparent;">http://www.snpcultura.org/eurico_carrapatoso_e_o_insondavel.html</a></div>
<div id="ligacoes_contactos">
<br /></div>
</div>
</div>
<div class="tooltipContent" id="sprytooltip2" style="display: none;">
<a href="http://www.blogger.com/premio_de_cultura_padre_manuel_antunes_index.html">2011: Eurico Carrapatoso</a>. Conheça os <a href="http://www.blogger.com/arquivo_premio_de_cultura_padre_manuel_antunes_index.html">distinguidos das edições anteriores</a>.</div>
<div class="tooltipContent" id="sprytooltip1" style="display: none;">
<a href="http://www.blogger.com/observatorio_da_cultura_index.html">Leia a última edição do Observatório da Cultura</a> e os <a href="http://www.blogger.com/arquivo_observatorio_da_cultura_index.html">números anteriores</a>.</div>
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</script>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-67579484388442129792012-04-06T19:09:00.000+01:002012-04-06T19:09:14.743+01:00In memoriam - Maria João Teles Martins<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/jV99Mi6GMn8" width="560"></iframe><br />
<br />
Na sequência do que temos vindo a fazer, colocamos hoje o vídeo com o "Kyrie" do Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo.<br />
Hoje dedicamos esta peça à memória da nossa querida amiga Maria João Teles Martins que hoje nos deixou. Até sempre querida amiga. Estarás sempre nos nossos corações.Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-89987351436938473722012-04-05T13:04:00.001+01:002012-04-05T13:04:59.236+01:00Um vídeo por dia - Introitus, Requiem 6V Duarte Lôbo.<div style="text-align: center;">
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<br />
Mais um dia, mais um vídeo.<br />
"Introitus" Requiem a 6 vozes, de Duarte Lôbo.<br />
Gravado ao vivo em concerto no Porto dia 10/03/2012. Daí as vozes faladas que se ouvem de vez em quando...<br />
Até amanhã :)Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14501185.post-28518695883996703342012-04-04T18:27:00.001+01:002012-04-04T18:27:27.365+01:00Música de Quaresma - Um vídeo por dia<div style="text-align: center;">
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<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa tarde a tod@s.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como prometido, um vídeo por dia com música de Quaresma.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Agnus Dei" do Requiem a 8 vozes, de Duarte Lôbo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Gravação ao vivo num concerto na Sé de Évora, em Março de 2011.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esperamos que gostem. </div>Possantehttp://www.blogger.com/profile/17295927915305690525noreply@blogger.com0