sexta-feira, outubro 05, 2012

Os Sons de Almada Velha

Amanhã, Sábado dia 6 o GVO irá cantar no concerto de abertura de mais um festival Sons de Almada Velha.
O Grupo Vocal Olisipo tem a honra e o prazer de ter participado nas três edições do festival, no qual já cantámos Rodrigues Esteves, Bach e Duarte Lobo.
Este ano celebramos os 250 anos do nascimento de Marcos Portugal interpretando a sua "Missa Grande". O concerto será às 19.00 na Igreja de Santiago, no castelo de Almada.
O GVO apresenta-se com seis cantores, os Sopranos Elsa Cortez e Joana Seara, o Mezzo-soprano Maria de Fátima Nunes, o Tenor Carlos Monteiro e os Barítonos Ricardo Martins e Armando Possante. Seremos ainda acompanhados pelo organista António Esteireiro e pela violoncelista Catherine Strynckx.
Para os amigos do GVO e para os apreciadores do património português é uma ocasião a não perder. Até lá

terça-feira, julho 24, 2012

GVO - Liebeslieder Walzer em Évora



Para aqueles que não puderam estar presentes no concerto de sábado passado no Convento dos Remédios, em Évora, aqui deixamos um vídeo com a primeira parte do mesmo, as "Liebeslieder Walzer", de Johannes Brahms. Em breve colocaremos a segunda parte com a "Neue Liebeslieder".
Esperamos que gostem.

domingo, julho 22, 2012

Liebeslieder Walzer

O Grupo Vocal Olisipo e as pianistas Luiza da Gama Santos e Ilda Ortin interpretaram ontem em Évora as Valsas de Amor de Brahms no belo cenário dos claustros do Convento dos Remédios. Deixamo-vos aqui uma imagem captada durante o ensaio de colocação.
A noite quente proporcionou-nos um tempo muito bem passado que partilhámos com o numeroso público que encheu os claustros. Foi uma óptima forma de terminar a temporada de concertos!
A partir de Setembro teremos mais actividades para partilhar neste espaço. Muito obrigado a todos pelo vosso apoio.

segunda-feira, julho 02, 2012

Próximo concerto - Convento dos Remédios, Évora


É já no próximo dia 21 de Julho, às 21:30 que estaremos, uma vez mais, no Convento dos Remédios em Évora a convite do Eborae Mvsica.
Apresentaremos as "Valsas de Brahms" e seremos acompanhados pelas Pianistas Luiza da Gama Santos e Ilda Ortin.
Contamos com a vossa presença!

quarta-feira, maio 09, 2012

Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital III



Francisco de Lacerda,
Canção triste.
Os meus olhos não são olhos.
Tenho tantas saudades.


Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital II



Dichterliebe, Robert Schumann

Armando Possante e Luiza da Gama Santos, ao vivo no Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, no passado dia 28 de Abril.

Armando Possante e Luiza da Gama Santos - Recital



Do recital do "nosso" Armando Possante, acompanhado ao piano pela Luiza da Gama Santos, aqui vos deixamos estas quatro belas canções de Duparc.
L'invitation au voyage
Chanson triste
Phydilé
La vie antérieure

sexta-feira, abril 20, 2012

Semana do Madrigal Inglês e Italiano V



Boa tarde a tod@s!
Hoje, e para finalizar a semana do madrigal, deixamo-vos com "I love, alas, i love" de Thomas Morley.
Bom fim de semana a tod@s!

quinta-feira, abril 19, 2012

Semana do Madrigal Inglês e Italiano IV



Boa tarde a tod@s!
Hoje é dia de madrigal Italiano e como tal, deixamo-vos com este "Moro lasso", de Gesualdo. Esta gravação foi feita ao vivo em concerto no CCB.
Até amanhã!

quarta-feira, abril 18, 2012

terça-feira, abril 17, 2012

Semana do Madrigal Inglês e Italiano II



Boa tarde a tod@s!
Hoje presenteamo-vos com "Lasciatemi morire", de Monteverdi.
Amanhã há mais :-)
Até amanhã!

segunda-feira, abril 16, 2012

Semana do Madrigal Inglês e Italiano



Boa tarde a tod@s!
Esta semana será dedicada ao madrigal Inglês e Italiano. Diariamente será colocado um vídeo nosso com um madrigal Inglês ou Italiano.
Hoje deixamo-vos com "Sing we and chant it", de Thomas Morley.

Aproveitamos também para fazer um apelo aos noss@s amig@s. Partilhem a nossa página de facebook http://www.facebook.com/pages/Grupo-Vocal-Olisipo/123677054357656 e convidem @s voss@s amig@s a gostar e a partilhar também. Desta forma ajudam-nos a chegar a mais pessoas divulgando o nosso trabalho.

Obrigado a tod@s e até amanhã!

sábado, abril 14, 2012

Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte V


Bom fim de semana a tod@s!
Para terminar esta ronda pelo Tríptico Mariano, de Eurico Carrapatoso, deixamo-vos este excerto do último quadro, "Stabat Mater".
Para a semana teremos mais novidades.
Bom fim de semana!

quinta-feira, abril 12, 2012

Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte IV


Boa noite a tod@s!
Hoje, e ainda no seguimento da homenagem ao compositor Eurico Carrapatoso, deixamo-vos com este excerto do Magnificat em Talha Dourada, "Ó Bento airoso".
Até amanhã!

quarta-feira, abril 11, 2012

Eurico Carrapatoso - 50 anos - Parte III



Boa tarde a tod@s!
Tal como prometido, hoje falamos do "Magnificat em Talha Dourada", o segundo quadro do Tríptico Mariano, de Eurico Carrapatoso. Para descrever o que inspirou a composição desta obra, nada melhor do que as palavras do próprio compositor.
"O segundo quadro deste tríptico, Magnificat em talha dourada, escrito anteriormente (em 1998), trata de Exultação da Virgem, inspirado na Madonna do pescoço comprido, obra-prima quinhentista de Parmigianino, um colo de inquietante desproporção que só Lhe eleva a santidade."

Eurico Carrapatoso
© SNPC | 02.05.11

terça-feira, abril 10, 2012

Eurico Carrapatoso - 50 anos - parte II


Boa tarde a tod@s!
Tal como prometido, continuamos a homenagear o compositor Eurico Carrapatoso.
Hoje deixamo-vos com este excerto do "Horto Sereníssimo", obra que dá início ao "Tríptico Mariano".
Esta obra teve estreia em 2001, no III Festival de Música das Caldas da Rainha.
Amanhã falaremos do Magnificat em Talha Dourada.
Até amanhã!

segunda-feira, abril 09, 2012

Eurico Carrapatoso - 50 anos

Eurico Carrapatoso e o insondável | Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
"Eurico Carrapatoso e o insondável
Como reagiu quando lhe foi anunciado que a Igreja Católica em Portugal, através do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, o distinguiu com o prémio "Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes"?

Senti-me emocionado. O P. José Tolentino de Mendonça, poeta e pensador que tanto admiro, usou o telefone do meu querido amigo e mestre compositor João Madureira para me comunicar a distinção. Quando atendi a chamada, reconhecendo o número do João no visor do meu telemóvel, e depois de o saudar no ímpeto da nossa amizade secular, longe estava eu de que o motivo daquela chamada era, afinal, outro. Disse-me o João: tenho aqui ao pé de mim uma pessoa que te quer transmitir uma boa nova. Foi então que passou o telefone ao P. José. Nunca tínhamos falado pessoalmente. E a primeira conversa que teve comigo foi para me dizer que o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, em conjunto com outras distintas personalidades, me tinham considerado digno de receber o prémio "Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes". Apanhou-me desprevenido. Primeiro, corei de espanto. Depois, a emoção sincera.

Que importância atribui a esta distinção?

É uma distinção que prezo especialmente, pois consagra, de qualquer forma, a dimensão do insondável que eu sempre desejei, certamente, e seguramente, tentei, inocular naquilo que penso, que invento, que faço e que escrevo. O simples facto de sentir que aqueles que atravessam o século comigo têm recebido e descodificado esta mensagem, tantas vezes plasmada na minha obra de forma subliminar, é, só por si, uma manifestação de ressonância e de cumplicidade. É um doce ciclo de experiência humana que se consuma. Mas também tem o peso das coisas terríveis, no que esta palavra conserva etimologicamente: é grande e pesada a minha missão, responsabilizada agora e mais do que nunca pela volumetria dos mestres que receberam o prémio em anteriores edições: Adriano Moreira, Manoel de Oliveira, Maria Helena da Rocha Pereira, P. Luís Archer, Fernando Echevarria. Todos eles emitem o som cavo e inaudível que só as personalidades que navegam as águas profundas da subtileza parecem emitir. Sim: esse som cavo e appena sentito, que sempre adivinhei como um som semelhante ao do plasma eléctrico da espada do Darth Vader.
Bem sei que tenho barba branca e o cabelo, pouco que é, vai para mais que nevado. Mas tenho apenas 49 anos. Penso em Manoel de Oliveira. E coro de novo, perguntando-me que faço nesta galeria, e se não terá havido, por parte de quem me achou digno de receber o prémio, alguma precipitação.

Uma palavra para o P. Manuel Antunes, insigne pensador e pedagogo com tamanho legado, meu patrono espontâneo, a par de P. Luís Archer, ambos grandes jesuítas. Faço com eles uma viagem elíptica na minha vida, regressando ao Minho, ao Instituto Nun’Alvres, Caldinhas para os amigos, onde aprendi muito e bem. Respiro bem por aqui, por entre estes altos pinheiros do norte. Estou em óptima companhia, que é a Companhia de Jesus.

Que obras da sua autoria mais reflectem e manifestam o património cristão a nível cultural, artístico, bíblico e devocional?

Para não ser exaustivo, referiria três obras importantes na minha carreira. Aquele que considero ser o meu opus 1: Ciclo de Natal, de 1991. Este é um tema, aliás, que recorre na minha escrita, seja através de composições originais, como no caso referido, onde faço o tratamento dos célebres textos natalícios em latim, à guisa de motete, na depurada forma a-cappella: O magnum mysterium, Puer natus est, Verbum carum factus est e Quem vidistis pastores?. Já vinha compondo desde 1987. Já escrevera, até, música mais façanhuda. Mas aqui, olhando para o presépio, ter-me-ei encontrado como compositor, no registo enxuto da sinceridade. O mestre, a inspiração, é o Mozart do Ave verum, onde o enigma que separa a simplicidade do meio da transcendência do fim é tamanha, que a coisa mais parece ser do foro de um saber alquímico. Mozart opera ali magia. Comove-nos, sejamos crentes ou ateus. Lembro-me com emoção, a este propósito, do êxtase de Fernando Lopes-Graça a escutar o meu Coral de Letras da Universidade do Porto num concerto realizado na igreja do Foco, na Cidade Invicta. Fazíamos, nesse concerto, reportório essencialmente seu. Mas quando começámos a cantar aquele licor mozartiano, Lopes-Graça elevou a cabeça para o alto e, enquanto as suas sobrancelhas oblíquas pareciam desenhar uma ogiva, os óculos embaciavam-se-lhe de emoção.

Em 1994 compus a minha primeira obra maior, com meios sinfónicos: In paradisum, para coro, quarteto vocal masculino e cordas, dedicada à doce memória de minha tia, Irmã Maria de Lourdes, que falecera em total ataraxia na Consoada de 1993. Data providencial, com algo de cíclico: morreu para renascer. A obra, para minha grande alegria, foi na altura, e tem vindo a ser desde então, interpretada em conjunto e na sequência do impalpável Requiem de Fauré. Um pouco na linha desta obra, e citando o mestre francês, esta peça est d'un caractère doux comme moi-même. Fauré, outra das minhas grandes referências, tem uma visão mais introspectiva do que teatral. A minha leitura é também assim: íntima e serena.

Como já referi noutra ocasião, quando era criança, na fase de aprender as cores, minha mãe confrontou-me com a cor-de-rosa, cuja designação desconhecia. Depois de hesitar um pouco, disparei: isso é vermelho devagar. Seguindo este mote, este In paradisum é azul devagar. Tal como In paradisum, o Requiem à memória de Passos Manuel, composto dez anos depois, em 2004, que é uma extensão natural daquela obra, tendo com ela grandes afinidades, tem um tempo harmónico tendencialmente lento, que paira e produz uma sensação de textura lisa e fluente. Com excepção do Sanctus, que tem a energia dinâmica de um foguetão, com as tompas de capelo alçado, em registo éclatant, prevalece a sonoridade vaporosa da orquestração, criando um ambiente asséptico, andrógino e levemente enigmático. No último andamento, o In paradisum propriamente dito, a música faz lembrar a inquietante imagem de São João Baptista no quadro A Virgem dos Rochedos, de Leonardo, assim indefinida, cheia de mistério, encoberta como está no sfumato dos harmónicos das cordas e no chiaroscuro das trompas mais a harpa. Esta atmosfera vaporosa como que paira na estratosfera. Cheira a ozono.

Poder-se-ia dizer que a música parte de ideias simples, de processos técnicos claros. A gramática é transparente. A concepção não pretende ser alta como o Everest. Nem sequer como a Serra da Estrela. Chega-lhe bem ter a altitude da minha amada Serra de Bornes: mais pequena, mas minha. Mais do que no tempo-curto das paixões humanas, tentei lançar estas minhas obras no tempo-longo, naquele tempo que emana do abismo dantesco sobre o Douro no Penedo Durão, perto de Freixo de Espada à Cinta, ou que ressalta dos magalitos do Cromeleque dos Almendres, ali ao pé de Évora, que estão no mesmo sítio há quatro milénios e lá permanecerão outros tantos, após todos nós – eu, que escrevo, e vós, que ledes - sermos varridos da face da terra, na voragem da morte.

Qual a composição da sua autoria que lhe é mais querida? Porquê?

Antes de individualizar uma obra, gostaria de referir que tenho três campos de acção composicional principais: a música para ou com crianças (a ópera A Floresta, sobre a história de Sophia de Mello Breyner Andresen, a cantata cénica O lobo Diogo e o mosquito Valentim, sobre a fábula de António Pires Cabral, O meu poemário infantil sobre texto de Violeta Figueiredo, e A arca do tesouro, sobre texto de Alice Vieira, minha última obra). Outro campo de acção importante é a harmonização da melodia popular portuguesa. Por questões matriciais de identidade, prezo especialmente este conjunto de peças que se constitui como uma espécie de projecto de vida. São já várias séries de harmonizações para coro a-cappella, que designo com o título genérico O que me diz o vento de… (até agora de Miranda, de Serpa, de Arganil, de Óbidos, da Calma que vai caindo, dos Trópicos e de Timor). É um projecto a que regresso sempre que estou desassossegado. Faz-me bem, aguçando-me o estilo, calibrando-me o lápis, oxigenando-me a alma. Vivemos numa época de agressiva globalização cultural segundo o execrável modelo pop anglo-saxónico. Portugal tem uma imensa e antiquíssima tradição poética, desde tempos trovadorescos, numa altura em que outras línguas se libertavam paulatinamente da guturalidade. Hoje a nossa identidade está em risco. Vivemos uma época de massificação. Ainda recentemente assistimos a um facto que comprova à saciedade esta subserviência cultural massificada e grotesca, com a RTP, o canal público televisivo, pago pelo dinheiro de todos nós, a dar um tempo de antena obsceno a uma cerimónia matrimonial anglicana que não nos diz minimamente respeito. A BBC e a casa real agradecem o pagamento dos direitos chorudos da transmissão televisiva, com certeza. E ainda levamos com esta merde* na abertura de todos os telejornais (*passando a gosseria, apenas estou citando Napoleão Bonaparte, que dizia que os ingleses, comerciantes indómitos, eram um povo com um jeito nato para o negócio, até da merde fazendo fortunas). Não há critério, tão pouco juízo crítico. Triunfou a pré-filosofia. A harmonização é um antídoto identitário. Nestas harmonizações de música popular de várias origens e de vários mundos, da Estrela ao Ramelau, do Douro ao Zambeze, cada som é essencial e também testemunha dessa portugalidade filtrada pela minha própria linfa transmontana. Eis, na minha existência, dos poucos valores matriciais que não discuto.

Por fim (os últimos são os primeiros), sublinho o campo sacro, seja através do tratamento de textos canónicos (muitas vezes a par com textos profanos, tais como textos populares, oriundos da antiquíssima tradição devocional portuguesa, por exemplo), seja através de uma inspiração: um quadro, uma escultura. Stigmata, para violeta e arcos, é uma obra concebida literalmente après une lecture de El Greco: inspirada no seu maravilhoso quadro O êxtase de S. Francisco (1580).
Respondendo directamente à sua pergunta, de entre todas as minhas obras, escolho como obra dilecta o Tríptico Mariano, a minha grande obra sacra, escrito em momentos diversos da minha vida. O primeiro quadro, Horto sereníssimo, composto em 2000, trata a Anunciação, inspirado nas serenas representações quatrocentistas de Fra’Angelico.
Êxtase de S. Francisco (El Greco)
O segundo quadro deste tríptico, Magnificat em talha dourada, escrito anteriormente (em 1998), trata de Exultação da Virgem, inspirado na Madonna do pescoço comprido, obra-prima quinhentista de Parmigianino, um colo de inquietante desproporção que só Lhe eleva a santidade.
O terceiro quadro, Stabat Mater, composto em 2008, tratando da Dor da Mãe, é fortemente inspirado em duas obras: La Pietà Rondanini, a escultura pungente de Michelangelo Buonarroti (ca. 1564), e o dramático escorço de Andrea Mantegna, Cristo morto (ca. 1500).
Relativamente ao primeiro dos três quadros, o Horto sereníssimo, foi estreado na igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha. Conheci o espaço num dia quentíssimo de Junho de 2000. Tive por aquela igreja uma espécie de paixão à primeira vista. Sendo sóbria, pequena e de uma ornamentação contida, ela tinha contudo aquela inefável harmonia de proporções que dão às formas um carácter universal no espaço e eterno no tempo. Visitei-a ao meio dia, no pino do calor. Havia no ar o odor iniciático das águas sulfurosas. Logo que entrei na igreja, a temperatura desceu subitamente, tornando-se balsâmica naquela frescura. Havia um ambiente de silêncio absoluto, aquele ambiente seráfico das Anunciações de Fra’Angelico, suscitando-me instintivamente o título da peça: Horto sereníssimo. A música seria de uma calma imperturbável como calmo era aquele sítio. Veio depois a grande provação da escrita da obra. Mais do que nunca, precisei eu que um anjo me fizesse uma visita e que me guiasse numa serena harmonia.

Quanto ao Magnificat em talha dourada, a obra foi concebida e escrita na minha aldeia em Trás-os-Montes, durante o mês de Julho de 1998, na companhia da canícula e da maré vaza do tempo. Foi estreada no espaço inefável da Igreja de São Roque, em Lisboa, no dia 24 de Outubro de 1998, por ocasião da celebração dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia. O Magnificat é uma obra tonal em Sol Maior, que é a tonalidade que sinto nas talhas douradas e nos espaços reverberantes de Deus. É uma homenagem ao Barroco, o estilo onde triunfa o movimento, as espirais inebriantes, o puro concerto dos sentidos. Como é natural, o espírito de Bach ecoa, pairando sobre a obra tal como, no princípio, o espírito pairava sobre as águas. Foi acrescentado ao texto canónico em latim, um conjunto de trechos em português que lhe é estranho, uma prática de tropização e de contrafacta que foram muito comuns em tempos medievais. Esses trechos ou tropos profanos, acrescentados ao texto sacro, têm uma temática afim, provindos do culto mariano popular sob a forma de cantos de romaria e de cantos populares natalícios. Devido a este cruzamento de referências e a esta miscigenação de gestos, a obra está cheia de folia estilística, qual tapeçaria de Arraiolos de múltiplas cores e padrões. Para dar um pouco de unidade a tudo isto, o Magnificat em talha dourada sustenta a sua arquitectura em três grandes pilares firmados no princípio, no meio e no fim da obra, onde se pode escutar a citação da inefável melodia popular alentejana de Natal, Ó meu Menino, que confere à música não apenas um grande arco discursivo, assim como uma calma de todo o Alentejo deste mundo. Este aspecto trinitário, altamente simbólico e onde se cruzam o sacro e o profano, colheu-me desde o princípio.

Sobre o Stabat Mater, devo referir que, a propósito do tratamento que fiz do texto, e tomando como exemplos comparativos o tratamento que Luigi Nono faz do texto na sua obra Il canto sospeso (1956), com tendência a fragmentá-lo num gesto pontilhista, ou, para não ir tão longe, o tratamento que Emmanuel Nunes faz do poema Vislumbre (1986), de Mário de Sá Carneiro, decompondo-o serialmente nas suas várias dimensões, da gramatical à fonética, devo dizer que, tendo destas abordagens suficiente curiosidade e até bastante interesse, na qualidade de professor de análise, não me interessam minimamente, contudo, na qualidade de compositor. As várias obras de minha autoria que tratam textos, principalmente as que contêm textos sagrados, ancoram-se em dois grandes esteios: primado do texto e primado da melodia. Por isso, o meu tratamento do texto Stabat Mater é fundamentalmente silábico e homofónico, para que não se perca uma única gota que seja da sua essência, e para que a sua mensagem não sofra qualquer distúrbio no seu percurso entre o intérprete e o ouvinte.
Referiria, para terminar, um momento no Stabat Mater com um significado especial: o tratamento do soneto de Camões, Deus benino. Mais uma vez um tropo, qual corpo extrínseco à sequência Stabat Mater. É um poema natalício de uma beleza solar, que faz faísca no eixo nevrálgico da obra. Ei-lo:

– Dece do Ceo imenso Deus benino
Para encarnar na Virgem soberana.
– Por que dece Divino em cousa humana?
– Para subir o humano a ser divino.

– Poos como vem tão pobre e tão minino,
Rendendo-se ao poder de mão tirana?
– Porque vem receber morte inumana,
Para pagar de Adão o desatino.

– Pois como? Adão e Eva o fruto comem,
Que por seu próprio Deus lhe foi vedado?
– Si, porque o próprio ser de Deoses tomem.

– E por essa razão foi humanado?
– Si, porque foi com causa decretado:
Se o homem quis ser Deus, que Deus seja homem.

Descida do divino em coisa humana e a ascensão do humano a divino! Esta coisa imaterial que é a ascensão, depois da dor, é a transcendência das transcendências. Se acreditamos, ressoamos na primeira pessoa. Se não acreditamos, ressoamos na terceira pessoa. Mas ressoamos."

Entrevista concedida por escrito em 30.4.2011.
Eurico Carrapatoso escreve de acordo com a antiga ortografia.



Eurico Carrapatoso
© SNPC | 02.05.11 




sexta-feira, abril 06, 2012

In memoriam - Maria João Teles Martins



Na sequência do que temos vindo a fazer, colocamos hoje o vídeo com o "Kyrie" do Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo.
Hoje dedicamos esta peça à memória da nossa querida amiga Maria João Teles Martins que hoje nos deixou. Até sempre querida amiga. Estarás sempre nos nossos corações.

quinta-feira, abril 05, 2012

Um vídeo por dia - Introitus, Requiem 6V Duarte Lôbo.


Mais um dia, mais um vídeo.
"Introitus" Requiem a 6 vozes, de Duarte Lôbo.
Gravado ao vivo em concerto no Porto dia 10/03/2012. Daí as vozes faladas que se ouvem de vez em quando...
Até amanhã :)

quarta-feira, abril 04, 2012

Música de Quaresma - Um vídeo por dia


Boa tarde a tod@s.
Tal como prometido, um vídeo por dia com música de Quaresma.
"Agnus Dei" do Requiem a 8 vozes, de Duarte Lôbo.
Gravação ao vivo num concerto na Sé de Évora, em Março de 2011.
Esperamos que gostem. 

terça-feira, abril 03, 2012

Responsorium pro defunctis "Memento mei", Duarte Lôbo


Caros amigos, nesta última semana da Quaresma colocaremos diariamente, aqui no blog e na página de Facebook, um post com um vídeo de música desta época. 
Na próxima semana faremos uma homenagem ao nosso querido amigo e compositor, Eurico Carrapatoso. Estejam atentos!
Até amanhã :)

sexta-feira, março 30, 2012

Agnus dei - Requiem de Duarte Lôbo a 6 Vozes


Caros amigos, pedimos desculpa pela longa ausência mas temos estado atarefados na preparação do restante da temporada de 2011/2012 e a começar a delinear a próxima temporada.
Aqui vos deixamos mais um vídeo do nosso concerto no Porto com o Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo.
Bom fim de semana e até breve.

sexta-feira, março 23, 2012

Offertorium - Requiem 6V - Duarte Lôbo


E, por hoje, deixamo-vos com o "Offertorium".

Dies irae - Requiem 6V Duarte Lôbo



Aqui fica mais um pouco do Requiem 6V, de Duarte Lôbo.
Dies irae.

Graduale - Requiem 6V, Duarte Lôbo


Caros amigo desculpem a ausência prolongada. Tentaremos remediá-la com música :)
Assim, aqui vos deixamos mais um excerto do nosso concerto com o Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo.
Bom fim de semana!

quinta-feira, março 15, 2012

Igreja dos Carmelitas, Porto - 2012

Coro alto

Orgão e coro alto

Altar-mor

Altar-mor

Altar-mor

Altar-mor

Cúpula do altar

Tecto da nave central

Vista do altar a partir do coro alto

Orgão

Orgão

Altares da lateral direita 

Atares da lateral esquerda

Se ainda não conhecem esta igreja aconselhamos vivamente uma visita em breve. Fica em pleno centro do Porto, na Rua do Carmo. Visitem!

Olisipo no Porto - Requiem 6V Duarte Lôbo




Ainda do concerto do Porto com o Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo, deixamo-vos o "Introitus".

Podem ver as fotos do concerto na nossa página de Facebook.

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.318431908215502.72256.123677054357656&type=3

Olisipo no Porto- Requiem 6V Duarte Lôbo



Aqui fica um pouco do nosso concerto no Porto, na Igreja dos Carmelitas. Foi no passado sábado dia 10/03 e fizemos o Requiem a 6 vozes de Duarte Lôbo. Foi um belo concerto, numa igreja lindíssima (podem ver as fotos no Facebook) e com um público muito bom e interessado. Deixamos aqui o "Kyrie" e esperamos que gostem.



sábado, março 10, 2012

Igreja dos Carmelitas

A caminho do Porto para o concerto desta noite, deixo-vos esta imagem do magnifico altar da igreja dos Carmelitas

terça-feira, março 06, 2012

Olisipo no Porto

No próximo Sábado, dia 10, o Grupo Vocal Olisipo estará na belíssima Igreja dos Carmelitas, em pleno centro do Porto, onde iremos cantar a Missa Pro Defunctis a 6 vozes de Duarte Lôbo.
O Grupo Vocal Olisipo apresenta-se com os seguintes cantores:
Elsa Cortez - Soprano
Lucinda Gerhardt - Mezzosoprano
Maria de Fátima Nunes - Mezzosoprano
João Rodrigues - Tenor
João Sebastião - Tenor
Armando Possante - Barítono
Espero ver por lá muitos dos amigos nortenhos!

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Requiem de Duarte Lôbo no Porto a 10 de Março, 2012



Aqui vos deixamos um pouco do que poderão ouvir em breve pois estaremos na bela cidade do Porto no próximo dia 10 de Março, às 21:30, para apresentar o magnífico Requiem de Duarte Lôbo, na Igreja dos Carmelitas, na rua do Carmo, no Porto.
Trata-se de um concerto que inicialmente estava previsto para a Igreja do Lordelo em conjunto com o Coro Gregoriano de Lisboa mas que, por razões da responsabilidade da Câmara do Porto, não pôde ser realizado.
De qualquer das formas, estaremos pelas terras do norte e contamos ver por lá muitos amigos nortenhos e, tanto quanto possível, muitos amigos de terras mais a sul.
Divulguem pelos vossos amigos e encham a Igreja dos Carmelitas no dia 10 de Março.


segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Rappresentatione di Anima et di Corpo - Marvila 2012




Aqui vos deixamos este pequeno excerto do nosso concerto de dia 17/02/2012 com a Oratória "Rappresentatione di Anima et di Corpo", de Emilio de'Cavalieri. Foi na Igreja de Santo Agostinho a Marvila, uma lindíssima igreja do Sec VII, em colaboração com o Ensemble Melleo Harmonia, do qual fazem parte a cravista Jenny Silvestre e o Flautista António Carrilho. Este concerto realizou-se precisamente 412 anos após a sua estreia em Roma a 17 de Fevereiro de 1600, na Igreja de Santa Maria Vallicella.
Aproveitamos para vos convidar a visitar a nossa página de facebook e ver as fotos da igreja em

domingo, fevereiro 19, 2012

Igreja de Santo Agostinho a Marvila

Altar

Tecto da nave 

Tecto do Coro baixo

Altar
Para quem não conhece esta igreja, deixamos aqui algumas fotos.
É uma igreja lindíssima e que tem escondidos verdadeiros tesouros em azulejaria.
Lançamos ainda um desafio aos nossos amigos. Entre a primeira e a última foto existe uma diferença.
Qual é?

Aguardamos as vossas respostas.

Rappresentatione di Anima et di Corpo



Aqui vos deixamos um excerto do nosso concerto de ontem, na Igreja de Santo Agostinho a Marvila, com a Oratória "Rappresentatione di Anima et di Corpo" De Emilio de'Cavalieri.
Este concerto foi uma forma de celebrar os 412 anos da estreia desta obra. A estreia foi no dia 17 de Fevereiro de 1600, na Igreja de Santa Maria Vallicella perante um colégio de 30 Cardeais.
Precisamente 412 anos depois, o Olisipo recorda esta obra acompanhado pelo Ensemble Melleo Harmonia na lindíssima Igreja de Santo Agostinho a Marvila em Lisboa.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Olisipo no Porto - Concerto de Quaresma no Porto.



No próximo dia 10 de Março pelas 21:30 estaremos na bela cidade do Porto, onde apresentaremos o Requiem de Duarte Lôbo.
O concerto será na Igreja dos Carmelitas, na Rua do Carmo. no Porto.
Contamos com a vossa presença, amigos do norte, mas também queremos ver na assistência os nossos amigos de zonas mais a sul.
Será um concerto inserido nas comemorações da Páscoa na cidade do Porto.
Contamos com a vossa presença!

sábado, fevereiro 11, 2012

The Fairy Queen em Salamanca 2011


                                                  "Hush, no more"

De volta a Lisboa e regressados de Paris onde apresentámos 3 récitas da "Fairy Queen" com os nossos amigos do Teatro Praga, a quem agradecemos o convite para participar novamente neste belo espectáculo.
Deixamo-vos um excerto desta mesma produção quando foi  apresentada no Festival Facyl 2011 em Salamanca.
Em breve teremos os vídeos de Paris.

Próximo concerto - 17/02/2012 Marvila - Lisboa


É já na próxima sexta-feira dia 17/02 às 21 horas, na Igreja de Santo Agostinho a Marvila, que o Grupo Vocal Olisipo apresenta a Oratória de Emilio d'Cavalieri " Rappresentatione di Anima et di Corpo".
A entrada será livre e o espectáculo conta com o patrocínio da Academia Portuguesa de Artes Musicais, Antena 2,  Junta de Freguesia de Marvila e  Paróquia de Marvila.
Contamos com a vossa presença.

Intérpretes

Grupo Vocal Olisipo:

Maria Luísa Tavares: Anima
Armando Possante: Corpo
Lucinda Gerhardt: Tempo
Maria de Fátima Nunes: Inteletto
Elsa Cortez - Coros
João Sebastião - Coros

Direcção musical - Armando Possante

Ensemble Melleo Harmonia:

António Carrilho - Flauta de Bisel
Jenny Silvestre - Cravo
Duncan Fox - Contrabaixo
Agostinho da Silva - Tiorba
António Menino - Clarinete soprano
Tiago Menino - Carinete soprano
João da Silva - Clarinete soprano
Jorge Ramalho - Clarinete baixo

Direcção musical - Jenny Silvestre

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Olisipo em Paris - Fairy Queen


GVO nos bastidores do MC93 em Bobigny

Momento de "relax" em bastidores

Momento de "relax" em bastidores

GVO e restantes cantores à entrada para o espectáculo.

O brinde ao sucesso da estreia.

O mesmo brinde mas com mais sorrisos
Agora em pose fotográfica

O amigo Sebastião juntou-se a nós. Venham mais!

Se quiserem ver a totalidade das fotos podem fazê-lo na nossa página de FB.



segunda-feira, fevereiro 06, 2012

domingo, fevereiro 05, 2012

Olisipo em Bobigny, Paris

Jantar no Marais

Neve na Bastilha

Cocktail depois do espectáculo


Foi ontem a estreia da produção "Sonho de uma noite de Verão / The Fairy Queen" no Centro Cultural MC93 em Bobigny, Paris.
Foi um sucesso e o público adorou o espectáculo. Apesar do frio que se faz sentir em Paris o público não quis ficar em casa e brindou-nos com uma casa cheia de atentos espectadores.
Deixamo-vos aqui algumas fotos que tirámos nos poucos momentos de descanso que tivemos.
Hoje e amanhã teremos mais uma apresentação e estaremos de regresso a Lisboa no dia 7/2. 
Em breve teremos mais notícias do nosso concerto de dia 17/2 na Igreja de Marvila com "Rappresentatione di Anima et di Corpo" de Emílio d'Cavallieri com o Ensemble Melleo.
Até lá!

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Olisipo em Bobigny, Paris.



Aqui vos deixamos um pouco do que estamos a fazer neste momento em Bobigny, Paris.
Trata-se do espectáculo "Sonho de uma noite de verão / The Fairy Queen", uma produção do Teatro Praga  com participação dos Músicos do Tejo. Esta produção está inserida na programação do Festival "Le standard ideal" no Centro Cultural MC93 em Bobigny. Estaremos em cena nos dias 4,5 e 6 às 20h e no dia 5 às 15:30.
Além do prazer do espectáculo em si e de estarmos entre amigos, saber que esta produção é considerada pela Time Out Paris como um dos 12 espectáculos a não perder em 2012 é também motivo de orgulho para nós.
Esperamos poder repetir esta produção em terras lusas.
Até breve!

terça-feira, janeiro 24, 2012

Próximo concerto em Lisboa, Marvila 17-02-2012



No próximo dia 17 de Fevereiro o Grupo Vocal Olisipo, em parceria com a Academia Portuguesa de Artes Musicais e o Ensemble Melleo Harmonia, apresentam a oratória de Emílio de'Cavalieri "Rappresentatione di Anima et di Corpo".
Será na Igreja de Santo Agostinho a Marvila, em Lisboa às 21 horas.


Grupo Vocal Olisipo
Personagens:


Tempo / Anima / Corpo / Intelletto / Consiglio / Piacere com due compagne /
Angelo Custode / Mondo / Vita mundana / 5 Angeli in Caeli / Anima danata /
5 Anime dannate nell’ inferno / 4 Anime beate nel cielo

Instrumentistas:


António Carrilho (flautas)
Clarinet Consort
Duncan Fox (violone)
Agostinho da Silva (tiorba)
Jenny Silvestre (cravo)


Olisipo no Solar dos Zagalos - Almada



Do nosso concerto no Solar dos Zagalos, em Almada, aqui vos deixamos este "Darthulas Grabgesang" de Brahms.

domingo, janeiro 22, 2012

Olisipo em Riva del Garda



Ainda em Riva del Garda e também ao vivo, "I love, alas, i love thee" de Thomas Morley.

Olisipo em Gorizia



Concerto de laureados do concurso de Gorizia onde ganhámos o 1º prémio.
Aqui vos deixamos este "Sing we and chant it" de Thomas Morley ao vivo em Gorizia.

Olisipo em Riva del Garda



Lembrança da nossa participação no Concurso de Riva del Garda em 1998, onde ganhámos o 1º Prémio.
Aqui fica este "Weep o mine eyes" de John Bennet.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

A Quaresma na escola de música da Sé de Évora 2011



Do nosso concerto no ciclo "A Quaresma na escola de música na Sé de Évora" em Março de 2011, aqui vos deixamos este "Adjuva nos" de Diogo Dias Melgaz.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

sábado, janeiro 14, 2012

Horto Sereníssimo



Deixamo-vos este "Bel'infante dos meus olhos" retirado da obra "Horto sereníssimo" do nosso querido amigo Eurico Carrapatoso. Esta gravação foi feita ao vivo na estreia da obra em 2001, na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha.
Bom fim de semana!

sábado, janeiro 07, 2012

Concerto de Ano novo em Fátima



Mais um excerto do nosso concerto de Ano novo na Basílica de Fátima, no passado dia 01-01-2012.
Dos Responósorios das Matinas de Natal de Duarte Lôbo, "O Magnum Mysterium".


quinta-feira, janeiro 05, 2012

Olisipo vai a Paris em Fevereiro


O Grupo Vocal Olisipo estará em Paris de 04/02 a 06/02 para, em parceria com O Teatro Praga e os Músicos do Tejo, participar uma vez mais na produção de "Sonho de uma noite de verão".
Desenhada a partir de "sonho de uma noite de verão" de William Shakespeare e de "The fairy Queen" de Henry Purcell. Este espectáculo teve estreia no CCB em Julho de 2010 e agora desloca-se a Bobigny para participar no Festival Standard Idéal. Fica aqui um pequeno excerto com vários momentos do espectáculo.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Concerto de Ano Novo em Fátima 2012-01-01



Mais um excerto do nosso concerto de Ano Novo na Basílica de Fátima, no passado dia 01-01-2012.
Da Missa Natalitiae Noctis de Duarte Lôbo, "Gloria".

Concerto de Ano Novo em Fátima 2012-01-01



Aqui vos deixamos mais um pouco do nosso concerto de Ano Novo na Basílica de Fátima, no dia 01-01-2012. Dos Responsórios das Matinas de Natal de Duarte Lôbo, "Verbum Caro".

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Magnificat em Talha Dourada


Para quem pretender comprar o CD do Magnificat em Talha Dourada, informamos que o mesmo se encontra à venda na Discoteca Dargil na Avª 5 de Outubro, 35B em Lisboa (junto ao Saldanha) ou na loja online em http://www.dargil.pt/catalogmusica/index.php. O valor do disco é de €10. Se preferirem podem também entrar em contacto com o GVO através do mail olisipo@grupovocalolisipo.net .

Ainda o Magnificat em Talha Dourada

Aqui vos deixamos duas fotos do concerto com o Magnificat na lindíssima Igreja do Menino Deus, no passado dia 20-12-2011. Para poderem ver o restante das fotos podem fazê-lo na nossa página de FB.
Bom ano!

Olisipo na Basílica de Fátima 2012-01-01



O GVO entrou musicalmente em 2012 com este "Asperges me" de Manuel Mendes, num concerto na Basílica de Fátima. Esperamos poder continuar a ter a vossa companhia ao longo deste novo ano.
Bom ano a todos!

Almoço de amigos 30/12/2011

No passado dia 30/12, o GVO reuniu-se para um almoço entre ensaios do concerto Natalício da Basílica de Fátima.
Partilhamos convosco esta fotografia e aproveitamos para desejar a todos os nossos amigos e colaboradores um 2012 cheio de música e de sucessos pessoais e profissionais.
Bom ano!